domingo, 16 de junho de 2013

Aonde colocamos as tristezas que sentimos.


As alegrias exteriorizamos, as tristezas nem sempre, porque e tão difícil entender o obvio o inevitável.

Eu estou feliz com alguns sonhos de forma certa ou não se realizando, mas me considero uma pessoa triste.
E então eu estou feliz, mas sou triste e isso?
Talvez sim?!.

Situações mal resolvidas, quando você se sente num lugar errado, quando você se sente e ouve que tudo que tu fez, não e reconhecido.
Mas e necessário que as pessoas reconheçam?
Talvez sim, não?

Não me permitem certas coisas, não querem minha aproximação, mas escolhem se aproximar de outros que tanto mal fazem, e fizeram, da para entender?
Talvez sim, não?

Eu não vou me permitir enclausurar, serei feliz mesmo sendo triste.
Serei rainha do meu reino conquistado na meia estrada da vida, com noites mal dormidas, gritos de quem deveria me acolher, sem cobrar, quem deveria me entender.

Aqui não e meu lugar já ficou claro, isso dói?

Talvez muito.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Cinquensexy


O mês de maio trouxe grandes acontecimentos, fiquei presa no elevador por eternos 23 minutos que pareceram uma eternidade o que me deu tempo de gritar bastante xingar todos pela falta de manutenção desse prédio, e tempo o suficiente para que eu me fizesse algumas perguntas.

Já que estou fazendo 50 anos, me tornando um CINQUENSEXY, sim, tenho que me ver assim... o futuro  existe, se vivemos o presente, o futuro e sempre o presente.

Se fiz 50 anos, e me sinto como aquela menina que casou aos 19, que aos 20 foi mãe pela primeira vez, e essa benção se repetiu mais duas vezes e que aos 35 se separou, e que aos 49 viu-se pronta para mudar, crescer, ações que deveria ter tomado aos 35, mas estamos aqui hoje aos 50 anos, buscando um canto, sofrendo com as decepções que as pessoas mais próximas nos causam, desejando que tudo fosse diferente, como ser igual e diferente fizesse alguma diferença nesse mundo louco.

Fiquei pensando em tantas coisas, na minha neta Alice que nascera, fiquei pensando o que eu vou deixar para ela, fotos, que fotos, se todas as fotos não mostram o meu dia a dia, como eu sou realmente, será que minha filha e meu genro vão dizer a ela como eu realmente sou, lucida infeliz, louca e feliz, há um ano lutando pra viver, como eu quero, e não como minhas filhas querem.

Ai minha neta que já chamo carinhosamente de Lili, com ou sem a autorização dos seus pais, sua chegada esta trazendo tanta alegria a todos, mudanças que com certeza refletiram aqui, ali acola. A indiferença de alguns a minha postura com certeza ira mudar, se não mudar paciência, a alegria que faremos juntas mudara tudo.


Saber que as coisas podem acontecer em um segundo e não temos controle de nada.
Ah sim sai do elevador, a sensação de ficar presa em uma caixa de metal , não  me fez bem.